Dra. Eliania Carvalho G. Souza Pinto faz uma profunda abordagem sobre “Curando as Feridas da Alma”. A Pra. Heloiza Helena N. Fernandes da Igreja Evangelho
Quadrangular - Bangu, Rio, faz uma oportuna devocional. Gloria Fernandes e seus Filhos nos abençoam através da música....
A
BOLSA DE ÁGUA QUENTE
Um história real, acontecida com
uma missionária americana que atuava em pleno coração africano, nos revela um
final emocionante...
“Certa noite eu estava fazendo de tudo para ajudar uma mãe em trabalho
de parto. Apesar do esforço, ela não resistiu, e nos deixou com um bebê
prematuro e uma filha de dois anos em prantos. Era muito complicado manter o
bebê vivo sem uma incubadora (não tínhamos eletricidade para ativar uma
incubadora). Também não tínhamos recursos adequados de alimentação.
Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, não raro, frias com
aragens traiçoeiras.
Uma das aprendizes de parteira foi buscar a caixa que reservávamos a
tais bebês e os panos de algodão para envolvê-los. Outra foi alimentar o fogo para
aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.
Sem demora retornou desconsolada, pois, a bolsa havia rompido. Borracha
estraga fácil em clima tropical. "Era
nossa última bolsa", disse-me.
Assim como no ocidente se diz que "não adianta chorar sobre o leite derramado", na África central
poderia ser que "não adianta chorar
sobre bolsas estragadas". Elas não crescem em árvores, e não existem
farmácias no meio das florestas...
"Muito bem", disse
eu, "coloquem o bebê em segurança
tão próximo quanto possível do fogo e durmam entre a porta e o bebê para
protegê-la das lufadas de vento frio. Mantenham o bebê aquecido."
Na
tarde seguinte, fui orar com as órfãs que eventualmente quisessem reunir-se
comigo. Fiz uma série de sugestões que pudessem despertá-las a orar e, também,
contei-lhes sobre o bebê.
Expliquei nossa dificuldade em manter o bebê aquecido em função da única
bolsa de água quente que havia estourado e que o bebê poderia morrer se pegasse
frio. Mencionei a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a perda e
ausência da mãe.
Durante as orações, uma das meninas de 10 anos, orou: "Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água
quente. Amanhã talvez já vai ser tarde, Deus, porque o bebê pode não agüentar.
Por isso, manda a bolsa ainda hoje."
Enquanto eu ainda procurava recuperar o ar diante de tamanha audácia, ela
acrescentou: "E já que estás
cuidando disso, por favor, Deus, manda junto uma boneca para a maninha dela,
para que saiba que também a amas de verdade." Como acontece muito com
crianças, me colocaram em apuros.
Eu simplesmente não podia acreditar que Deus poderia fazê-lo. O único
jeito de Deus atender tal pedido seria por encomenda à minha terra natal, via
correio. Eu estava então na África, por 4 anos. E jamais havia recebido uma
encomenda postal de casa. De qualquer forma, se alguém mandasse algo, poria
nela uma bolsa de água quente? Eu morava na linha do equador.
Ao meio da tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um
recado dizendo que um carro estacionara no portão de minha casa. Ao chegar lá,
o carro havia partido, mas deixara um pacote de 11 kg na varanda. Meus olhos
lacrimejaram. Não consegui abrir o pacote sozinha, e solicitei que algumas
crianças do orfanato me ajudassem. Tudo foi feito com muito cuidado para que
nada fosse danificado. Os corações batiam forte. Trinta a quarenta olhos
acompanhavam, arregaladamente, cada ação. A camada de cima era composta de
roupas coloridas e cintilantes. Os olhinhos das crianças brilhavam à medida em
que as distribuía. Depois vieram as ataduras para os leprosos, caixinhas de
passas de uva e farinha, que dariam gostosos bolos para o fim de semana.Quando
pus as mãos de novo na caixa, pasmem,... "Uma bolsa de água quente, novinha em folha" eu gritei!
Eu não havia feito nenhuma encomenda neste sentido. Rute, que estava no
banco da frente, saltou e começou a gritar: "Se Deus mandou a bolsa, Ele também mandou a boneca!" Enfiando
as mãos na caixa, se pôs à procura da boneca. E lá
estava ela, maravilhosamente vestida!
Rute nunca duvidara. Olhando para mim, perguntou: "Posso ir junto levar a boneca para aquela
menina, para que ela saiba que Jesus também a ama muito?"
Esse pacote estivera a caminho por 5 meses. Foi uma iniciativa da minha
ex-professora da Escola Bíblica Dominical. A Professora atendeu à voz do Senhor
de enviar uma bolsa de água quente. E uma das meninas da classe decidiu mandar
junto uma boneca.”
"E será que, antes que clamem, eu responderei...” (Is 65.24).
(Essa tradução do Reverendo Oscar Lehenbauer)
MOMENTO ESPECIAL DE ORAÇÃO!
Jane Esther de Paula Rosa
(Coordenadora do DEFE - Departamento Feminino da OMEBE)
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